quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Mote: Quando um pouco no nada expressa tudo, tem-se aí o teor da Poesia.
Mote sugerido pelo Poeta Lourinaldo Viturino.



O ser simples do belo é a essência
Nos ensina um sorriso de criança
Não cansar, nem perder a esperança
É adubo no solo da existência
Só o tempo nos traz experiência
Toda noite antecede um novo dia
Se a luz do arrebol nos contagia
Na natura o poeta faz estudo
Quando um pouco no nada expressa tudo
Tem-se aí o teor da poesia

O meu sonho de Ícaro realizo
Quando em vez sou menino passarinho
Se um gesto pra mim traduz carinho
Já me supre, é tudo que preciso
Me privar só me deixa indeciso
Me doar só me trouxe alegria
Ser real alimenta a fantasia
Querer bem, nos acresce conteúdo
Quando um pouco no nada expressa tudo
Tem-se aí o teor da poesia

João Luciano Tenório

O fim
Mote: Vi morrendo aos poucos nosso amor.

Vi o brilho de outrora desfalecendo
Dias triste permeiam minha vida
Nossa história tornou-se ressentida
Vivo eu e você só padecendo
Eu querendo, você também querendo
De algum jeito curar a nossa dor
O que era pra nós de mais valor
Já não tinha pra nós nenhum sentido
Sem querer me render, mas já vencido
Vi morrendo aos poucos nosso amor

Hoje eu sinto demais a sua falta
Quantos sonhos perdidos que sonhamos
E perdidos hoje nós nos encontramos
Se apagaram as luzes da ribalta
O destino te leva, me assalta
Pro meu frio tu eras cobertor
O remédio pra toda minha dor
O meu norte, meu guia, minha estrada
Te perdendo não pude fazer nada
Vi morrendo aos poucos nosso amor

João Luciano Tenório

Ele adorava ouvir uma viola saudosa um poeta dizendo em glosa, a poesia sentir Já não está mais aqui
quem nos deu tanta alegria, pois foi chegado o seu dia um espaço grande deixou, a morte ingrata levou um amante da poesia.

Certa vez passando no bar de Valmiro de onde ele era frequentador assíduo, observei na foto ele ao lado dos amigos Tio Zé e Valdo Alexandre, foi aí que percebi que tudo estava do mesmo jeito, as mesmas mesas, os mesmos copos, a mesma música. Só ele não estava mais. Então ao pegar um guardanapo e uma caneta fiz esse poema pra ele.


Delmiro Alexandre Filho (Delmirinho)

Tudo ainda está como deixastes
Apesar de passados longos anos
Só não morrem a saudade e os desenganos
Na lembrança poeta, tu ficastes
Nestas mesas quantas mágoas afogaste
Sem pensar que tão cedo ias partir
A matéria pode a terra consumir
Mais sua história de vida não consome
Ficam vivos seus exemplos e o seu nome
Na memória dos que gostam de ti 

João Luciano Tenório
A Tia Lenice (In Memorian)


Nosso último encontro.

Quando nós nos encontramos eu não sabia
Que não mais nos veríamos novamente
Tanto tempo passou que estás ausente
Mas eu lembro de ti a cada dia
Rezo em versos a você Querida Tia
Sinto, sua passagem foi sofrida
Seus exemplos que regem minha vida
Encontrar-te no eterno é meu desejo
Ainda sinto na face aquele beijo
Que a Senhora me deu por despedida.
João Luciano Tenório




Farras lá em nóis.


Férias de Dezembro de 2010: Alessandro, Ayalla, Toinho, Eu, Aldo, Clécio, Zé Maria, Arlinda e Leda.


Os poetas Toinho, Zé Maria e Sidney. Boas Músicas.


 Tio Toinho, meus primos Altimar e Alane, Arlinda e Leda.


Farra boa da "Mulesta".


Farra só presta assim.


Poeta Sidney, se "espaiando" todo.


Pense num violão, pense num violonista, multiplique por 1000 que resultará nesse.
Poeta Dinho.


Lenizete Siqueira e Djair, grandes vozes.

sábado, 13 de agosto de 2011

Homenagem a João Neto.


Poema Para João Neto.

Mescla em mim o real e a fantasia
Me transporta ao seu mundo de criança
Me apraz, me acende a esperança
Me renova na vida a alegria
O observo crescendo a cada dia
Me confia o segredo mais secreto
Com seu pouco me sinto tão completo
Me orgulho em ser seu, guia e trilho
Esse ser de quem falo é meu filho
Minha paz, minha luz, você João Neto.

Poeta João Luciano Tenório.


"As Farras Lá em Nóis"



Altimar, Nerivaldo, Toinho, Severina, Beto 2012, Wandyson, Ayalla, Eu e Aldo.


Os Alexandrinos de São Roque.


Poeta Toinho Alexandre.


A Patroa e minhas crias.


Família. João Neto, eu, Lilianne e Maria Luíza.


Hebert e Lilianne.


Amigos da Capitá. Comadre Sheilla, Laís, Leila, Eduarda, Compadre Cleto e Edinho.


Minha Afilhada Maria Sophia procurando alguma coisa.


Maria Sophia, em clima de São João.


A vida é somente um dia.

Lucramos o que vivemos
Colhemos o que plantamos
Temos paz quando estamos
Na paz do bem que fizemos
Todos nós quando nascemos
É um sol que principia
Uma brisa anuncia
No vento um sopro de vida
Pra quem chega ou faz partida
A vida é somente um dia

O ontem já não é mais
O hoje é tão incerto
O futuro um mar aberto 
Onde não se vê o cais
O presente é onde estais
Com tristeza ou alegria
Quem o mal reverencia 
Vive sem nenhum sentido
Gasta seu tempo perdido
A vida é somente um dia

Quero deixar pros meu filhos
Um legado de amizade
De amor, de fraternidade
Pra que sigam nesses trilhos
Sem encontrar empecilhos
Numa existência sadia
Sabendo que cada dia
Pode ser o derradeiro
Desde o minuto primeiro
A vida é somente um dia.

Poeta João Luciano Tenório.
(Ofereço esse poema aos meu primos Marcos Paulo e Nayra).