quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Linhas do Poeta Maciel Melo

Ja errei muito mais do que devia
Hoje estou começando a errar bem menos
Meus deslizes começam a ser pequenos
Bem menores que a ânsia de chegar
Eu sai sem saber como voltar
Eu segui os atalhos do destino
Apanhei pra deixar de ser menino
Hoje apanho tentando não não errar.
Já andei muitas braças, muitas léguas
Tive grandes e enormes bons amigos
Tive vários amores, tive abrigos
Tive abalos, caí, me levantei
Tive acasos, perdi, também ganhei
Meus pecados paguei em alto preço
Me perdoem se acharem que mereço
Se mereço até eu nem mesmo sei
Sei que nada se perdera por completo
Ainda resta um restinho de esperança
Um fiapo, uma nesga de lembrança
De um passado feliz que me marcou
Um poeta, um boêmio, um cantador
Uma prosa, um soneto, uma piada
E uma canção pelas retinas desabou
Meu desafio pelas léguas caminhou
Fui ferido e feri quem me feriu
E ferindo a feria se abriu
Nunca mais suturou, tornou-se chaga
Uma canção de amor me embriaga
Em doses de versos Buarqueanos
E uma bandeira branca em fino pano
Bem no seio da minha alma foi fincada
Foi ficando cada vez mais hasteada
E bem no alto tremula irradiante
Acenando aos poetas mais errantes
Quero paz e o resto a gente enterra
Qualquer mágoa nesta hora se encerra
Meu abraço abre os braços para os teus
E se teus braço chegarem juntos ao meus
Eu abraço e nunca mais teremos guerra.


Autor: Maciel Melo

Lhe procurando em alguém

Lhe procuro num poema
Na letra de uma canção
Pra lhe encontrar no abstrato
No mundo da ilusão
O lhe sentir sem lhe ter
Maltrata meu coração

Se abracei outro abraço
Se beijei uma ou cem
Vencido pela angústia
De esperar por quem não vem
Não lhe traí, me traia
Lhe procurando em alguém

Autor: João Luciano

Ser for pecado ter amar

Me entrego sem amarras
Me permito sem pudores
Me transgrido dos valores
Que me prendem em suas garras

Pra viver minha verdade
Necessito seu calor
Nas asas da liberdade
Quero viver esse amor

Pra você sou só ternura
Amor, afeto, candura
Mais que tudo te desejo

Se for pecado te amar
Viverei só pra pecar
Na doçura do seu beijo

Autor: João Luciano

Minha Lida.

          E depois de um dia de trabalho, chegando em casa fiz esse poema.

Foi mais um dia de luta
Mais uma etapa vencida
Nessa disputa da vida
Venci mais uma disputa
Quem a voz do dever escuta
Muito menos sofrerá
Devemos tudo enfrentar
Tudo fazer com fervor
Quem planta em vida o amor
Em vida o bem colherá



          Em referência ao soro que sai do Queijo de Coalho, fiz essa poesia em homenagem a todos os colegas Queijeiros.

Acordo de madrugada
Pra começar minha luta
Numa constante disputa
No fim, nada vale nada
Numa busca desenfreada
O pão da vida buscando
A própria vida arriscando
Sem um certo paradeiro
É com pena do Queijeiro
Que o queijo já sai chorando

Autor: João Luciano

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Cabocla.

Esse seu corpo cabocla
Com esse cheiro adocicado
Que me faz subir ao céu
Quando fazemos pecado
Encontro-me em seu amor
Perco-me no seu odor
Por você apaixonado

Cabocla, adoro quando
Você passa a me olhar
Vejo um brilho nos seus olhos
Também ao me ver passar
Como os punhos são pra rede
Feito a água está pra sede
Estamos nós pra nós amar

Quem me dera que as estrelas
Eu pudesse te levar
Com os anéis de Saturno
A você presentear
E a Lua enamorada
Clareando a madrugada
Pra eu poder te amar

Até a Lua, Cabocla
Admira sua beleza
O seu porte divinal
Sua pose de Princesa
Seus carinhos, meu abrigo
Mas, se não estás comigo
Tudo mais é só tristeza

Quero banhar-te em neblinas
Vestir-te de madrugadas
Pelos caminhos de relvas
Seguir as suas pegadas
Tudo será como antes
Eu e você, dois amantes
Nas noites enluaradas

Se por ventura o destino
Eu e você separar
E em outros braços Cabocla
Tu vier a se aninhar
Viverei eu sem razão
Parceiro da solidão
Sem ninguém no seu lugar

Autor: João Luciano.

Joia Rara.

Tudo em você me fascina
Sua boca delicada
Olhos verdes, esmeralda
Esse cheiro de bunina
Linda flor, mulher, menina
Ofereço-lhes meus zelos
Um poema, mil apelos
Para no ato do amor sagrado
Cubras meu corpo suado
Com o ouro dos seus cabelos

Autor: João Luciano.

Mote: Quem passar no castelo da saudade, dê lembrança ao amor que já foi meu.

Tu  que fostes a ilusão primeira
Não esqueço nosso primeiro beijo
Em meus sonhos ainda te desejo
Numa noite de amor por derradeira
Pra te amar e nessa brincadeira
O seu corpo de novo ser só meu
Adoçar com meu mel o fruto seu
Acabando essa minha castidade
Quem passar no castelo da saudade
Dê lembrança ao amor que já foi meu

Autor: João Luciano.

O meu erro foi te amar.

O meu erro foi te amar
Fui ingênuo em te querer
Buscava pra mim um ser
O qual vivia a sonhar

Seu paraíso tornou-se
Um pesadelo pra mim
Eu esperava que fosse
Ser feliz até o fim

A música doce e singela
De harmonia mais bela
Fez-se triste canção

A solidão me invade
Com o punhal da saudade
Cortando meu coração

Autor: João Luciano.

Linhas do Poeta Danillo Alexandre.


Danillo Alexandre.

Eu sou a vida em pessoa
Contudo, não sei qual o meu destino

Eu sou a resposta sem explicação, simples e fácil de responder
Não sou a matemática nem menos o português
Sou apenas a história que carrego comigo

Eu sou o pássaro que canta a melodia da paixão
Não sou música nem compositor

Sou eu, prazer, o poeta sem rima
Não sou uma Ayalla nem um Luciano
Porém, o sangue que corre é da mesma veia

Eu sou o incerto das horas incertas
Não sou relógio, mas adoro o tempo

Eu sou o mar lindo e tranqüilo
Não sou a onda, pois não sei surfar
Nadei como um peixe,morri no fundo do mar

Eu sou a letra que escreve pensamentos, dores e alegrias
Não sou um livro de romance, pois nunca tive o prazer de te amar

Autor: Danillo Alexandre

Esses Alexandrinos de São Roque são Foda!!!
Parabéns Poeta.




Um quadro pintado em versos.


Dedico esse Poema a um amante da Poesia. Dr. Almir Penaforte Júnior.
Um grande abraço de Venturosa à Garanhuns.

O espelho d'água reflete
O voo manso da Garça
Oh tempo, pára, não passa
Faz esse instante inerte
O seu branco se converte
Com a luz do sol, cor de ouro
Pros meus olhos um tesouro
De inestimável beleza
Parece que a natureza
Faz isso por desaforo

Autor: João Luciano.



Farras lá em nóis.


Maria Luíza

Vou beijar minha Maria
Sentir seu cheiro de flor
Depois dizer-lhe ao ouvido
Filhinha, és meu Amor
Ela baixinho responde:
Papai, o meu é o Senhor

Fotos da Primeira Eucaristia.







Maria Luíza com seu Padrinho Altemir.


Ayanne e Maria Luíza.


Sua Tia e Madrinha Lucianne.


Com a Avó, Lúcia.
 

Com Netinho.


Vovó Lúcia, Netinho e Titia Lucianne.


Beijo em Mainha.


Vovó Lúcia e Vovô Luiz, avós maternos.


Avós maternos e o primo, Luiz Neto.


Os amigos: Hugo, Felipe e Zé de Jú.


Meu primo Anistayne, Hebert, Felipe, Hugo e meu Irmão Jel 2012.


Hugo, eu e Felipe.

Farras lá em nóis.



Neto, Compadre Cleto e Sophia.


Eu e Sophia. Minha Afilhada.


Compadre Cleto indo buscar bebida na bodega de Quitéria de Zuza. Vexado não, Bala!!!

Farras lá em nóis.

Recebendo parentes e amigos.


Poeta Nivaldo Alexandre

Mandou-me esse na caixa dos peitos.

Quem nunca foi a São Paulo
Sequer uma vez na vida
Eu não vou, vão me levando
Vou sair daqui chorando 
Dou adeus por despedida
É triste a separação
Mas sinto no coração
A dor da minha partida.

Valeu Tio Nivaldo.


Maria Luíza, Meu primo Neri e Zé de Jú.


Meus Primos: João Paulo, Neri, e Paulo Neto. Acompanhados do amigo Zé de Jú.


Eu com Tio Toinho e os Primos: Francialdo, Neri e Ayalla.


Lenizete e os Alexandrinos de São Roque.

sábado, 12 de novembro de 2011

A vida só tem se dado, pra quem também já se deu.

O amor quando acontece
Chega sem nos avisar
Ele nasce no olhar
A cada dia ele cresce
Aquele que o amor conhece
Pode dizer que viveu
Se sorriu ou se sofreu
Se amou ou foi amado
A vida só tem se dado
Pra quem também já se deu

Autor: João Luciano Tenório.

Senhor de Mim.

Na mansidão do silêncio
Encontro a paz que preciso
Dentro de mim, não distante
Já tenho meu paraíso
A vida me fez assim
Sendo o senhor de mim
Minha dor transformo em riso

Autor: João Luciano Tenório

Porto Seguro.

Deixo o meu porto seguro
Para em mares distantes navegar
Vou sem mapa, sem leme, sem tesouro
Vou pra onde o vento me levar
Pela vida fazendo meu caminho
Colho as rosas, quebro o galho, tiro o espinho
A felicidade me espera em algum lugar

Autor: João Luciano Tenório.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Dou-te tudo que quiseres.

Dou-te tudo que quiseres
Dou-te a luz do sol nascente
Os luares prateados
Dou-te a estrela cadente
No mar, na terra, no espaço
O que quiseres eu faço
Para tê-la novamente

Dou-te as flores fecundadas
Para em néctar te banhares
Farei caminhos de relvas
para quando tu voltares
Serás minha novamente
E eu serei só seu, somente
Se comigo tu ficares

Pelas areias praianas
Caminharemos, a pois
Sem culpas, medos, pecados
Sem senão e sem depois
Mudando a lei dos tempos
Eternizando momentos
O mundo será nós dois

Autor: João Luciano Tenório

Pra iluminar a saudade


Em cada canto lembranças
Cada lembrança uma história
Eterniza-se na memória
Puros sonhos de crianças
Ressuscitando esperanças
Penumbras, doces visões
Nós amantes sem razões
No furor da puberdade
São navalhas de saudade
Retalhando as ilusões

Tu que moras nos meu sonhos
Compondo meus pensamentos
Te esquecer nem por momentos
Mesmo sendo eles tristonhos
Se os sentimentos medonhos
Ofuscam a felicidade
A solidão me invade
Machuca, quem sabe sente
Vim te rever novamente
Pra iluminar a saudade

Autor: João Luciano Tenório

To sofrendo a prestação.

Coração não me traia por favor
Continue batendo no meu peito
Pra parar de sofrer não acho jeito
Estou sujeito a viver no desamor
Dar valor a quem não nos dá valor
É pagar sem dever, um alto preço
Padecer no varejo eu padeço
Judiado por ela a prestação
Se essa ingrata tivesse coração
Ia ver que esse mal eu não mereço

Autor: João Luciano Tenório

O fim.

Nas ilusões da paixão
Eu amei você amou
Os dessabores da vida
Eu provei, você provou
Pra você não estou sendo
Siga seu caminho, entendo
Fico eu e a minha dor

Autor: João Luciano Tenório

Realidade.

Enquanto estamos felizes
De dor muitos vertem pranto
Uns gostam pouco de alguém
Outros de alguém gostam tanto
Viva bem, a vida é bela
Pois ninguém sai vivo dela
A morte espera num canto

Autor: João Luciano Tenório.

Saudade da Boa.

Eram só lembranças, viraram saudades
Que hoje me inspiram compor essa loa
Toque o violão ferindo-lhe as cordas
Tira do seu som a paz que me entoa
Vai saudade triste, hoje me dê trégua
Deixa-me sentir saudade da boa

Autor: João Luciano Tenório

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Zelito dá nome a chafariz...


Pense num convite Primeira.

Homenagem ao Sertanejo Zelito Nunes.
Bar e Restaurante "Pra Vocês"
Dia 26-10-11 às 19:00h
Pina,  Recife - PE
Com: Fim de Feira, Chico Pedrosa, Santanna, Maciel Melo
Herbert Lucena, Dudu do Acordeon, e muito mais...

Zelito caririzeiro
Já nasceu com diretriz
Se mudou pra capital
Para expandir a raiz
Não tem mais o que fazer
Foi virar um chafariz.
(J.B.)


Fonte: http://nopedaparede.blogspot.com/

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Poema a Venturosa




Quem me dera ser Poeta desse tanto. Parabéns Poeta, bonito demais.


Poema a Venturosa


Venturosa cidadela,
Cenário da minha infância,
Cruzo as névoas da distância
Num vôo-imaginação
Para tê-la na lembrança,
Sentir-me outra vez criança,
Calças curtas, pés no chão.

Quem me dera a Boa Sorte
Da saudosa brincadeira
À sombra da romãzeira,
No quintal onde cresci;
Das praças, Do cata-vento,
De cada doce momento
Nesse solo onde nasci.

Sou até hoje o menino
Que brincava nessas ruas;
Contemplava as tardes tuas;
Os encantos que possuis.
Teu Ipanema... um espelho!
Refletindo um céu vermelho
Por trás das serras azuis.

Mas, um vento aventureiro
Varreu-me por entre as serras;
Lançando-me n´outras terras,
Amputou-me do teu chão.
Se me aflige a tua ausência,
Procuro na transparência
Do véu da recordação.

Ora, ausente, te desejo
Toda sorte de venturas;
Que te venham das alturas,
As santas bênçãos de Deus!
Mesmo eu tendo outra bandeira,
Serás sempre a verdadeira
Menina dos olhos meus.

Poeta Luciano Dionísio
Endereço Eletrônico: lucianodionisio.blogspot.com

Ao meu Amor


Te amarei eternamente enfim
É tanto amor que tenho pra te dar
Se teu encanto um dia acabar
Te guardarei para sempre em mim

Quero beijar-te essa noite amor
Sentir a paz que seu amor me dá
O meu caminho é o que você for
Eterno amor que nunca acabará

Quando nos vimos pela vez primeira
Paixão recíproca, pura e verdadeira

E desse amor dois filhos geramos
Que nos completam, somos mais felizes
Em nossa história fincamos raízes
Em nossos filhos nos eternizamos

Poeta João Luciano Tenório

Essa noite eu retalho o mundo inteiro, com a peixeira amolada do repente.

O meu peito inundado de saudade
Me inspira cantar as minhas dores
Ao lembrar do passado, dos amores
Tudo enfim que vivi, minha verdade
Também canto a vila e a cidade
O amigo que está e o ausente
Tempestade de verso em minha mente
Feito um raio o poema sai ligeiro
Essa noite eu retalho o mundo inteiro
Com a peixeira amolada do repente

Resgatando a história do sertão
Vou falar do beato conselheiro
De Antônio Silvino, o cangaceiro
Virgulino Ferreira, o Lampião
Declamar mil poemas de Cancão
E falar de amor solenemente
Vou canta o nordeste e nossa gente
A grandeza de Pinto do Monteiro
Essa noite eu retalho o mundo inteiro
Com a peixeira amolada do repente

Relembrar um Gonzaga, um Vitalino
Um forró de latada ao candeeiro
No São João do sertão Pajeúzeiro
Vou cantar o meu tempo de menino
Quero ouvir da igreja o som do sino
Tudo em mim ainda está muito presente
Vou guardar para sempre em minha mente
Esse tempo passado prazenteiro
Essa noite eu retalho o mundo inteiro
Com a peixeira amolada do Repente

E na força veloz do pensamento
Eu viajo de Tókio pra Karachi
Em Bangkok talvez você me ache
Vou seguindo pra Londres num intento
Canadá em Vancouver vou atento
Bagdá eu parei prudentemente
Em Espanha da qual sou descendente
Acho o povo de lá hospitaleiro
Essa eu retalho o mundo inteiro
Com a peixeira amolada do repente

Poeta João Luciano Tenório

Jesus Cristo Salvador.



Está na força do vento
Que visita as cordilheiras
Picos, montanhas, geleiras
Dentro do meu pensamento
No espaço, no intento
Na mais simples existência
A falta dele é carência
De paz, ternura e fé
A presença dele é
Do amor a pura essência

Sua luz trás esperança
Ele é pura bondade
Sem ele não há verdade
Com ele tudo se alcança
É pureza de criança
Caminho a ser seguido
Exemplo pra ser cumprido
Minha e sua salvação
De todos nós redenção
Mas por alguns esquecido

Na manjedoura nasceu
Viveu na simplicidade
Morreu vítima da maldade
Pelas mãos de um fariseu
O ensinamento seu
É o caminho mais certo
Dele quero está perto
É luz, é sabedoria
É meu norte, é meu guia
É Oasis no deserto

Ele foi crucificado
Morreu para nos salvar
Ressuscitou pra voltar
Nos redimir do pecado
É o bem aventurado
Filho de Nosso Senhor
Jesus Cristo Salvador
Pra todos nós a saída
Fonte perene de vida
É paz, é luz, é amor.

Poeta João Luciano Tenório

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Farras lá em nóis

O dia que recebi D. Maria Moreno, Gaúcha e Dudinha em minha casa.



 A Gaúcha, Lili, D. Maria Moreno e eu.

 
 Pense numa gaúcha porreta!

 Eu, D. Maria Moreno e Eudes.

Nós de novo.

Os amigos: D. Maria Moreno, Eudes e Hebert.

Eu, D. Maria Moreno, Eudes e Zeca Vaz.

Transbordando de carinho.

D. Maria Moreno e Eudes.

Os amigos: Poeta Dudinha, Hebert e Beba.

Trio Parada Dura!!! 

          D. Maria e Gaúcha, foi um prazer e um presente ter conhecido vocês, ficamos honrados em recebê-las em nossa casa, só mesmo pessoas iluminadas como Frei Chico e Nerivaldo para nos proporcionar um momento tão sublime. Que esta tenha sido a primeira vez de muitas que virão.
          Depois de tanto tempo ausente, voltar e  rever a sua terra natal fico feliz que em meio a tantas emoções a Senhora  tenha se identificado com este poema.

Vim reprisar o passado
Na tela do meu presente
Achei muito diferente
Estava tudo mudado
Acordei de um sonho alado
Vi que tudo é ilusão  
Sem sentido e sem razão
Tive que aceitar o fim
Vim só judiar de mim
Machucar meu coração.
Autor: João Luciano Tenório
        
  Um grande abraço, João Luciano e Família.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Poema dedicado a minha prima Nayra.


No céu de nossa existência
És uma estrela que brilha
No jardim dessa família
És da rosa a pura essência

O seu sorriso é paz
Que a todos contagia
A sua áurea nos traz
A mais pura energia

A arte que te seduz
É a mesma que me conduz
Nos revelando o belo

Te envio poetisa
Na pluma livre, na brisa
Esse poema singelo

Parabéns pelo seu aniversário, que Deus continue te iluminando. dos amigos João Luciano, Lilianne, João Neto, Maria Luíza e Hebert.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Farras lá em nóis

 07 DE SETEMBRO - CASA DO AMIGO EUDES


Os amigos: Gilvan, Nerivaldo, Hebert, Eudes, Eu e Maciel (Fazendo Caras e Bocas).


Os Poetas: Hebert e Geraldinho Lins.

Aproveitando a ocasião deixo aqui o Endereço Eletrônico do amigo Geraldinho Lins.
www.geraldinholins.com.br

Visitem!!!

Estrada da vida ou a vida da estrada?


Nossa vida é uma estrada
Que a gente viaja nela
Construa a sua larga
Sem buraco, sem cancela
Pois se ela está estreita
Torta, sombria, mal feita
Comece ajeitando ela

Seja um bom filho, um bom pai
Bom amigo, bom irmão
Vá sempre seguindo em frente
Não ande na contramão
E a estrada continua
Cada um segue na sua
Uns vão chegar, outros não

Poeta João Luciano Tenório


Mote: Fiz da vida um eterno carnaval, terminei Pierrot da solidão.

Eu pensando que o tempo não passava
Construí alicerces de ilusão
Tão tardio cheguei a conclusão
Reparar os meu erros já não dava
E a vida a cobrar me esperava
Desprezei a quem só me deu a mão
Fiquei só, vivo triste sem razão
Fui eu mesmo pra mim o maior mal
Fiz da vida um eterno carnaval
Terminei Pierrot da solidão

Poeta João Luciano Tenório

Conselho a um amigo.

Vem amigo acorda pra viver
Não tem entregues, o mundo te convida
Se é tão breve e finita esta vida
Busque a paz, amenize o seu sofrer
Se a vida é um eterno aprender
Pois aprendas, o sorriso oculta a dor
Só maltrata e atormenta o desamor
Solidão é ingrata, mata aos poucos
Não existe mérito algum em sermos loucos
Deixe as trevas a vida é d'outra cor

Cada dia que nasce um recomeço
Nunca é tarde, mudemos nossa história
Com a soma de acerto vem a glória
Pra quem vive no erro é alto o preço
Com meus erros aprendi, hoje agradeço
São degraus que evoluo pra outras vidas
Dificuldades serão sempre vencidas
Não escreva história em linhas tortas
Se o destino lhe fecha algumas portas
Seu bom censo lhe mostra mil saídas

Plante árvores do bem em seu caminho
Colha os frutos da paz pra sua vida
O mais fácil nem sempre é a saída
Quase sempre a flor esconde o espinho
Veja como o pássaro faz o ninho
Galho a galho, trabalho e persistência
Busque em vida pra alma a pura essência
De um amor construtivo e sincero
Para mim é só isso que espero
Dando assim mais sentido a existência

Poeta João Luciano Tenório

"Ô Cabra ruim da mulesta".

Mote: Pense num sujeito ruim, onde pisa o capim morre.
Poeta João Luciano Tenório.

Mentiroso, incompetente
Preguiçoso, Farofeiro
Aprendiz de trambiqueiro
É pior que dor de dente
Bicho no corpo de gente
A ninguém nunca socorre
Precisou dele, ele corre
Gigolô de botequim
Pense num sujeito ruim
Onde pisa o capim morre

Falso, sagaz , calculista
Lobo em pele de cordeiro
Quando quer ser cavalheiro
É um grande ilusionista
A todo mundo conquista
A maldade nele escorre
Rio de lama que corre
Pro abismo escuro sem fim
Pense num sujeito ruim
Onde pisa o capim morre

Todo defeito ele tem
Pior que falta de ar
Conhecido no lugar
"Ói" num vale um vintém
Na matemática do bem
Ele é um dez, menos nove
Se não for assim me prove
Mas pode crer que é assim
Pense num sujeito ruim
Onde pisa o capim morre

Quando pega num tostão
Já se acha o maioral
Só pensa em fazer o mal
Sujeito sem coração
Nega uma dormida, um pão
Com nada ele se comove
Não tem nada que não torre
Já fez muito mal a mim
Pense num sujeito ruim
Onde pisa o capim morre

Poeta João Luciano Tenório. 


E nesta mesma linha falando de cabra ruim, certa feita cantando de improviso o mestre GERALDO AMÂNCIO fez assim.


"Sua língua de aço não me fura
Sua crítica infundada eu não estranho
Seu desgosto é não ser do meu tamanho
O seu trauma é não ter minha cultura
Quem constrói uma vida sem lisura
Morrerá sem direito a monumento
Sem história, sem reconhecimento
Que os medíocres já vem predestinados
Para terem seus nomes sepultados
Na valeta sem fim do esquecimento"

Tudo vem pelo averso para o mal intencionado.

Mote de João Luciano.

O que vive agindo mal
Ele pode até subir
Mas quando pega cair
Vai provar da vida o sal
Fica preso no curral 
Da consciência escravizado
Pagando o mal praticado
O fim será seu começo
Tudo vem pelo avesso 
Para o mal intencionado

Nada muda seu pensar
Ele vem predestinado 
Para ser um derrotado
E para o mal praticar
Se tenta por bom passar
Logo é desmascarado
Seu presente sem passado
Seu futuro sem começo
Tudo vem pelo avesso 
Para o mal intencionado

Tudo quanto ele fizer
Termina sem ter começo
A vida lhe cobra o preço
O que ele pensou não é
E quando vier dá fé
Seu tempo terá passado
Infeliz desesperado
Não terá mais recomeço
Tudo vem pelo avesso
Para o mal intencionado

Poeta João Luciano Tenório. 

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Mote: Quando um pouco no nada expressa tudo, tem-se aí o teor da Poesia.
Mote sugerido pelo Poeta Lourinaldo Viturino.



O ser simples do belo é a essência
Nos ensina um sorriso de criança
Não cansar, nem perder a esperança
É adubo no solo da existência
Só o tempo nos traz experiência
Toda noite antecede um novo dia
Se a luz do arrebol nos contagia
Na natura o poeta faz estudo
Quando um pouco no nada expressa tudo
Tem-se aí o teor da poesia

O meu sonho de Ícaro realizo
Quando em vez sou menino passarinho
Se um gesto pra mim traduz carinho
Já me supre, é tudo que preciso
Me privar só me deixa indeciso
Me doar só me trouxe alegria
Ser real alimenta a fantasia
Querer bem, nos acresce conteúdo
Quando um pouco no nada expressa tudo
Tem-se aí o teor da poesia

João Luciano Tenório

O fim
Mote: Vi morrendo aos poucos nosso amor.

Vi o brilho de outrora desfalecendo
Dias triste permeiam minha vida
Nossa história tornou-se ressentida
Vivo eu e você só padecendo
Eu querendo, você também querendo
De algum jeito curar a nossa dor
O que era pra nós de mais valor
Já não tinha pra nós nenhum sentido
Sem querer me render, mas já vencido
Vi morrendo aos poucos nosso amor

Hoje eu sinto demais a sua falta
Quantos sonhos perdidos que sonhamos
E perdidos hoje nós nos encontramos
Se apagaram as luzes da ribalta
O destino te leva, me assalta
Pro meu frio tu eras cobertor
O remédio pra toda minha dor
O meu norte, meu guia, minha estrada
Te perdendo não pude fazer nada
Vi morrendo aos poucos nosso amor

João Luciano Tenório

Ele adorava ouvir uma viola saudosa um poeta dizendo em glosa, a poesia sentir Já não está mais aqui
quem nos deu tanta alegria, pois foi chegado o seu dia um espaço grande deixou, a morte ingrata levou um amante da poesia.

Certa vez passando no bar de Valmiro de onde ele era frequentador assíduo, observei na foto ele ao lado dos amigos Tio Zé e Valdo Alexandre, foi aí que percebi que tudo estava do mesmo jeito, as mesmas mesas, os mesmos copos, a mesma música. Só ele não estava mais. Então ao pegar um guardanapo e uma caneta fiz esse poema pra ele.


Delmiro Alexandre Filho (Delmirinho)

Tudo ainda está como deixastes
Apesar de passados longos anos
Só não morrem a saudade e os desenganos
Na lembrança poeta, tu ficastes
Nestas mesas quantas mágoas afogaste
Sem pensar que tão cedo ias partir
A matéria pode a terra consumir
Mais sua história de vida não consome
Ficam vivos seus exemplos e o seu nome
Na memória dos que gostam de ti 

João Luciano Tenório
A Tia Lenice (In Memorian)


Nosso último encontro.

Quando nós nos encontramos eu não sabia
Que não mais nos veríamos novamente
Tanto tempo passou que estás ausente
Mas eu lembro de ti a cada dia
Rezo em versos a você Querida Tia
Sinto, sua passagem foi sofrida
Seus exemplos que regem minha vida
Encontrar-te no eterno é meu desejo
Ainda sinto na face aquele beijo
Que a Senhora me deu por despedida.
João Luciano Tenório




Farras lá em nóis.


Férias de Dezembro de 2010: Alessandro, Ayalla, Toinho, Eu, Aldo, Clécio, Zé Maria, Arlinda e Leda.


Os poetas Toinho, Zé Maria e Sidney. Boas Músicas.


 Tio Toinho, meus primos Altimar e Alane, Arlinda e Leda.


Farra boa da "Mulesta".


Farra só presta assim.


Poeta Sidney, se "espaiando" todo.


Pense num violão, pense num violonista, multiplique por 1000 que resultará nesse.
Poeta Dinho.


Lenizete Siqueira e Djair, grandes vozes.