quarta-feira, 6 de abril de 2011

Venturosense Nato.

Sou Venturosense nato
Filho de Pajeúzeiro
Papai poeta e vaqueiro
Minha origem é do mato
Criado em fonte e regato
No vale do Ipanema
Pescando na Piracema
Na força da cachoeira
Pegando boi na carreira
Quebrando "gaí" de jurema

Eu sou querer, eu sou sede
De paz eu sou sentimento
Sou um grito de lamento
Sou o balanço da rede
Eu sou o pé de parede
Quando o verso principia
Eu sou noite, eu sou dia
Sou terra, fogo e ar
Sou o balanço do mar
Sou sonho, sou poesia

Meu pensamento procura
O que o coração expressa
A minha mente processa
A poesia mais pura
Num açude de candura
Meu sentimento deságua
Não há espaço pra mágoa
No meu peito de poeta
Só poesia completa
Escorre em mim feito água

Poeta João Luciano Tenório



Parque Pedra Furada, Venturosa - PE.

Pense num convite prestando

Venha ouvir o batuque
Da zabumba e do pandeiro
Repentista, violeiro
Do verso feito sem truque
Da sanfona o “fuque-fuque”
Uma serenata saudosa
O poeta dizendo em glosa
A poesia mais pura
Valorizando a cultura
Dos Filhos de Venturosa

A nossa Pedra Furada
No turismo se destaca
O puro leite da vaca
Dá doce, queijo e coalhada
Pega de boi, vaquejada
Venha pra ver que eu não minto
Nosso povo tão distinto
Tem escultor, escultura
Pintor pintando a pintura
E no verso pinto o que pinto

Poeta João Luciano

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